27 de março de 2014

sensação do dia


depois de umas 25 páginas do segundo capítulo, a sensação que tenho é de que eagleton é muito mais interessante comentando inícios e aberturas de obras (capítulo I) do que tentando falar de personagens (capítulo II).

a única coisa interessante até agora, neste capítulo, nada tem a ver com personagens. é uma rapidíssima menção al volo ao que ele chama de "anti-intelectualismo" do eliot.

tomara que melhore. por ora, só está conseguindo rodear, rodear o tema, operando basicamente por exclusões e caracterizações que chegam a ser quase insultuosas à inteligência do mais medíocre leitor. por exemplo:
A Grande Muralha da China é semelhante ao conceito de tristeza, no sentido de que nenhum dos dois consegue descascar uma banana.
ou:
Não há como ser virtuoso sozinho e por conta própria. A virtude não é como tricotar uma meia ou mordiscar uma cenoura. 

ninguém merece, imagino que nem os aluninhos dele.